A visita do cônsul-geral do Peru no Amazonas, Pedro Vargas, do cônsul-geral da Colômbia no estado, Luis Rojas, e da vice-cônsul colombiana Nina Castro à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e ao Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), realizada nesta terça-feira (8), possibilitou que os representantes internacionais reunissem com a alta gestão da Autarquia, liderada pelo superintendente Algacir Polsin, para tratar de temas de interesse na região, tais como avanços na logística regional e as potencialidades da bioeconomia amazônica.
A agenda, iniciada na Suframa, contou ainda com a participação do gestor do CBA, Fábio Calderaro, e dos coordenadores-gerais das áreas de Estudos Econômicos e Empresariais e de Comércio Exterior da Autarquia. Na ocasião, o cônsul-geral peruano, Pedro Vargas, agradeceu pela oportunidade de reunir com a Suframa e falou sobre a relevância de estreitar as relações econômico-comerciais entre o Peru e o Amazonas. “Temos muito interesse na região e em receber mais produtos da Zona Franca de Manaus no Peru e enviar nossos produtos de lá para cá”, afirmou Vargas, destacando a necessidade de avançar nas questões logísticas que podem beneficiar, inclusive, o escoamento da produção do Polo Industrial de Manaus (PIM) por meio do Oceano Pacífico via os portos peruanos.
O superintendente Algacir Polsin lembrou que diversas tratativas vêm sendo tomadas com os governos locais para buscar fomentar iniciativas que gerem benefícios logísticos na região com vistas à utilização das hidrovias locais para o transporte de produtos.
Bioeconomia
Após o encontro na Suframa, os cônsules visitaram o CBA e, nas juntas laboratoriais, puderam entender melhor os avanços promovidos pelas atividades desenvolvidas no Centro a partir de insumos amazônicos. Após conhecer a diversidade de projetos em desenvolvimento no Centro, o cônsul-geral da Colômbia, Luis Rojas, comentou que “há diversas frentes que podem ser exploradas diante do trabalho realizado aqui”.
Fábio Calderaro reforçou que o CBA busca fomentar o empreendedorismo biotecnológico, de forma a contribuir com o avanço da bioeconomia amazônica. “Queremos integrar cada vez mais as empresas aqui instaladas a atividades bioeconômicas bem como atrair empresas de base biotecnológica para a região e, assim, gerar uma demanda crescente que sustente os avanços desta atividade sustentável que pode gerar o desenvolvimento de todos os entes da cadeia produtiva, desde a base”, disse.