Platão Araújo recebe mais de 300 pacientes no primeiro dia de funcionamento do novo pronto atendimento

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A unidade passou a adotar o modelo Fast Track, com fluxos específicos para os casos de baixa complexidade e para os pacientes graves

O Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, na zona leste, recebeu 309 pacientes nas primeiras 24 horas de funcionamento do novo pronto atendimento. O serviço, implantado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), começou a funcionar na segunda-feira (27/10), em área totalmente reformada para adoção do modelo Fast Track, sistema que organiza os atendimentos conforme o grau de complexidade dos casos, garantindo mais agilidade e eficiência no fluxo de pacientes.

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que o saldo do primeiro dia de funcionamento do novo sistema foi bastante positivo. “O tempo de atendimento dos pacientes de baixa complexidade, no Fast Track, foi de 40 minutos, em média, entre a consulta e a alta. O sistema cumpre, assim, o seu papel, imprimindo agilidade aos atendimentos e, ao mesmo tempo, garantindo a qualidade dos serviços tanto para pacientes de baixo risco como para os de maior gravidade, que seguem fluxos diferenciados”, destacou.

Na avaliação do diretor geral do HPS Platão Araújo, Juliano Botero, o novo modelo demonstrou bom desempenho no primeiro dia. “Identificamos alto fluxo de atendimentos no Fast Track e tudo seguiu dentro da normalidade. Nas salas amarela e laranja, que são os casos urgentes e graves, também não houve nenhum tipo de gargalo”, explicou.

As mudanças e a agilidade no atendimento são percebidas pelos usuários da unidade. A paciente Samara Ribeiro, de 51 anos, que passou pelo pronto atendimento com quadro descontrolado de hipertensão e diabetes, conta que percebeu a diferença desde a hora que chegou. “O atendimento foi bastante rápido e bom. Em 30 minutos estava liberada e me sentindo melhor”, relatou.

Funcionamento

O fluxo do pronto atendimento tem como base o Sistema Manchester de Classificação de Risco, protocolo internacional usado em serviços de urgência e emergência. O sistema é adotado para priorizar o atendimento médico com base na gravidade do quadro clínico dos pacientes.

Os pacientes que chegam à unidade, o primeiro passo é pegar a senha no totem de entrada. Em seguida são chamados na recepção para realizar o cadastro. A etapa seguinte é a triagem. Nessa fase o paciente é classificado conforme o histórico e gravidade dos sintomas. Os casos de baixa complexidade recebem pulseira azul ou verde e aguardam o atendimento no Fast Track, onde o médico avalia os sintomas e encaminhá-lo para medicação ou realização de procedimento complementar.

E os pacientes classificados na triagem com as cores laranja (grave) e amarela (urgente) seguem para os espaços correspondentes. O médico avalia e orienta a conduta clínica a ser adotada, como realização de exames para diagnóstico e medicação. Na sala amarela o tempo médio de permanência dos pacientes é de até 8 horas, até a decisão clínica de pegar alta, ser internado, fazer cirurgia ou outro procedimento. Na laranja, é de até 24 horas.

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