O deputado federal Sidney Leite (PSD), presidiu na Câmara dos Deputados, a sessão solene que celebra os 56 anos da Zona Franca de Manaus (ZFM). O evento contou com parlamentares representantes de entidades da indústria e ex dirigentes da instituição.
Com o objetivo de estimular o desenvolvimento econômico e social da região amazônica, além de buscar a proteção ambiental e das fronteiras, a Zona Franca compreende os estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e as cidades de Macapá e Santana, no Amapá.
Sidney, que é autor da propositura e presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara, destacou a importância do modelo econômico para o país.
“Esse modelo conseguiu mudar a geografia da realidade brasileira. Manaus é a única cidade do país que concentra mais de 50% da população, é olha que não é por falta de espaço, já que somos o maior estado da federação. O nosso Polo hoje tem a indústria mais limpa do planeta e um faturamento de R$ 174 bilhões de reais e em torno de 110 mil empregos diretos”, afirma Leite.
Atualmente, a Zona Franca abriga 460 empresas que garantem um crescimento de 7% para a economia. E o Amazonas sozinho, é responsável pela arrecadação tributária federal de mais de 50% no Norte do país.
“Esses números comprovam o contrário do que dizem da Zona Franca. Que ela tem um custo alto para o país, quando na verdade nós somos o único estado do Norte e Nordeste brasileiro, que mais envia recursos do que recebe”
O presidente executivo do Centro da Indústria do Estado do Amzonas (CIEAM), compôs a mesa dos trabalhos e destacou a importância da propositura.
“É um honra e uma alegria poder participar de um evento solene nesta Casa em alusão a data tão importante, primeiro onde a Zona Franca de Manaus nasceu, e segundo onde se encontra o centro das decisões sobre o futuro do país, a convite do deputado Sidney, quem propôs a homenagem, é na Câmara e no Senado onde já se iniciaram as discussões e teremos um encaminhamento decisivo sobre o futuro do modelo este ano com a aprovação da reforma tributária”, comentou o presidente do CIEAM.
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